domingo, 15 de agosto de 2010

Os Cavaleiros do Zodíaco-Abertura Poseidon

Abertura do animê, Os cavaleiros do zodiaco, saga de poseidon. Nessa saga, a reencarnação do deus dos mares, Posêidon decide lutar contra Atena, com o plano de tomar o seu lugar, tornando-se assim senhor dos mares e da Terra.

Fúria de Titãs - Trailer Oficial Dublado




Perseu, filho de Zeus e da esposa de Acrísios( líder de guerra,homem que decidiu se opor aos deuses do olimpo), foi criado por um pescador. Quando seu pai de criação morreu pelo poder de Hades, ele declarou guerra aos deuses, seu pai Zeus observa dos céus a sua jornada e espera que um dia ele aceite o convite de ir morar com ele no olimpo.

sábado, 14 de agosto de 2010

11.God of War 2 - O Passado de Zeus

Hélios


O deus grego Hélios, filho dos titãs Hipérion e Téia, representava o sol. Normalmente era representado na forma de um jovem com a cabeça coroada com uma auréola de raios dourados, carregando um chicote e conduzindo, no céu, um carro de fogo. Ele também era o deus do tempo e da onisciência, pois sabia de tudo, sendo muitas vezes chamado para ser testemunha de outros deuses.

O Colosso de Rodes foi feito em sua homenagem, já que Hélios era casado com Rodes, filha de Poseidon.

Hefestos

O deus do fogo e das erupções vulcânicas. Ele era aleijado e por causa da sua deficiência e feiúra foi rejeitado por sua mãe, Hera, e expulso do Olimpo. Por essa razão, o deus tornou-se a representação da fúria dos vulcões e do poder de devastação do fogo, no entanto ele também tinha a magia da transformação do metal em obra de arte.

Por muito tempo, Hefestos arquitetou sua vingança contra a sua mãe, que o expulsara do Olimpo. Forjou, então, um belíssimo trono de ouro e o enviou a sua mãe. Quando sentou-se, Hera ficou presa de tal forma, que nenhum dos deuses, nem mesmo Zeus pôde tirá-la da armadilha.
Não restando outra opção aos deuses do Olimpo, ao senão de acatar suas exigências a primeira era de a voltar a viver no Olimpo e a segunda era a de se casar com a deusa mais linda de todas, Afrodite. Obrigada à deusa se casou com o Hefestos, mas não era fiel a ele, teve cinco de seus seis amantes.

Hades

Hades, ao lado seu irmãos, Zeus e Poseidon, detinham o poder sobre todo o Universo. Enquanto Zeus era o deus dos céus e Poseidon, dos mares, Hades detinha o poder do mundo subterrâneo, dos mortos, sejam eles bem-aventurados (Campos Elísios) ou não (Inferno).

As pessoas tinham medo até mesmo de pronunciar o nome de Hades, pois este era um deus sereno e frio. Para isso, usavam eufemismos para se referir a ele, como o nome de Plutão.

Hecatônquiros

Eram deuses gigantes, filhos de Urano e Gaia, irmãos dos titãs e dos ciclopes, que possuíam cem braços e cinqüenta cabeças. Estes seres foram libertos do ventre de Gaia por Cronos, que após assumir o poder entre os deuses, trancou os hecatônquiros no tártaro, uma espécie de inferno.

Zeus, filho de Cronos, lutou contra seu pai com a ajuda de sua mãe e assumiu o reinado dos deuses. Nessa guerra contra Cronos e os outros titãs, Zeus libertou os hecatônquiros para ajudá-lo na luta. Por possuírem tantos braços, estes seres eram hábeis no arremesso de pedras, atirando tantas pedras que os Titãs acabaram achando certa vez, que a montanha por onde passavam estava desabando.

Após a luta entre os Titãs e os deuses do Olimpo, Zeus se tornou o senhor dos deuses e os hecatônquiros se estabeleceram em palácios no rio Oceanus como protetores das portas do Tártaro. Eram deuses gigantes, filhos de Urano e Gaia, irmãos dos titãs e dos ciclopes, que possuíam cem braços e cinqüenta cabeças. Estes seres foram libertos do ventre de Gaia por Cronos, que após assumir o poder entre os deuses, trancou os hecatônquiros no tártaro, uma espécie de inferno.

Fênix


O renascimento da Fênix representado em um bestiário medieval britânico.
A fênix é uma ave mítica repleta de penas vermelhas e douradas que emite raios de luz através de seu corpo. Segundo relata algumas lendas, como a que é contada por Ovídio, essa criatura teria nascido nas terras do Oriente e se alimentava com incenso, raízes cheirosas e óleos de bálsamo. Sendo muito comum na literatura greco-romana, essa criatura tem também sua representação registrada em diferentes bestiários do período medieval.

Diferente de tantos outros animais encontrados na natureza, a fênix tinha a incrível capacidade de se reproduzir sem a necessidade de um parceiro. De fato, a concepção de uma fênix acontecia no momento em que um exemplar se encontrava em seus últimos momentos de vida. A partir do corpo de sua mãe, uma nova fênix surgia com a capacidade de viver o mesmo tempo da genitora. Conforme relatos diversos, a fênix poderia viver por exatos quinhentos anos.

Tendo descrições bastante diversas, alguns escritores dizem que a jovem fênix, após adquirir certo vigor físico, realiza um ritual funerário em homenagem à sua mãe. Ela constrói um pesado ovo de mirra onde deposita os restos mortais de seu genitor. Depois disso, vai ao templo do Deus Sol, na cidade egípcia de Heliópolis, onde deposita o ovo por ela construído. Em geral, diversas culturas, tanto ocidentais como orientais, apresentam relato sobre este pássaro.

A lenda da fênix sobreviveu por diversos séculos, chegou a causar uma ligeira polêmica com respeito à sua real existência. No século XVII, o escritor Thomas Browne afirmou categoricamente que uma ave com tais características jamais existiu. Em contrapartida, poucos anos depois, Alexander Ross colocou em xeque esse veredicto ao sugerir que essa ave não poderia ser vista, pois sua vida reclusa fazia parte de seu próprio instinto de sobrevivência.

Para além dessas discussões sobre a veracidade da fênix, o seu relato permite a compreensão de valores bastante interessantes ao homem. O mais importante deles se refere à circularidade do tempo e o processo de renovação das coisas. No momento em que se prepara para a própria morte, a fênix demonstra claramente a limitude da existência. Em contrapartida, salienta a continuidade do mundo no momento em que só pode gerar uma nova vida mediante o fim da sua.

Esfinge

A esfinge era um monstro alado com corpo de mulher e leão que afligia a cidade de Tebas. Primeiramente apresentava aos homens o seguinte enigma: “Que animal anda pela manhã sobre quatro patas, a tarde sobre duas e a noite sobre três?” como nenhum dos homens conseguiu decifrar tal enigma, a esfinge os devorava.
Isso ocorreu até que Édipo, filho de Laio enfrentou a esfinge e conseguiu decifrar seu enigma respondendo: “O homem, pois engatinha na infância, anda ereto na idade adulta e necessita de bengala na velhice.”
Com seu enigma decifrado, a esfinge sofreu uma grande frustração, jogou-se num precipício e pereceu.

Eos

Eos


Eos era filha dos titãs Hipérion e Téa, irmã de Selene (Lua) e Hélios (Sol). Eos representava a aurora, o amanhecer, sendo normalmente representada na forma de uma mulher com longos cabelos louros e unhas tingidas de rosa, para colorir o amanhecer, além de ter uma carruagem puxada por cavalos alados.

Eos se apaixonou pelo mortal Titono e pediu a Zeus que lhe fizesse imortal. Zeus atendeu o seu pedido, porém a deusa esqueceu de pedir a juventude eterna para seu amante, fazendo com que Titono se tornasse um velho decrépito, sem nunca morrer. Ao ver seu erro, Eos pediu posteriormente que Zeus transformasse Titono em uma cigarra.

Éolo

O deus Éolo vivia numa ilha flutuante na Eólia com seus doze filhos. Foi presenteado por Zeus e recebeu o poder de despertar e acalmar os ventos tornando-se o deus dos ventos.
Odisseu, herói grego, indo visitá-lo foi presenteado por Éolo com uma sacola de couro com todos os ventos dentro. Foi recebido como convidado de honra.
Ao partir, Odisseu teve sua sacola de couro aberta por seus marinheiros que pensavam ter dentro da sacola ouro. Varridos pelos ventos voltaram à ilha de Éolo, mas este enfurecido se negou a ajudá-los.

Diana e Actéon

Actéon era um garoto que caçava cervos nas montanhas e era filho do rei Cadmo. Diana era uma rainha conhecida como a rainha caçadora. Havia um vale cheio de ciprestes de pinheiros, lugar onde a rainha era consagrada.
Existia uma gruta e ao seu lado jorrava uma fonte, que caia em uma bacia aberta, circundada por uma orla verdejante.
As deusas costumavam ir naquele lugar para banhar. Certo dia elas entraram com suas ninfas, Diana entregou a uma delas o seu dardo, sua aljava e seu arco, e a outra entregou seu manto enquanto outra tirava suas sandálias.
Crócale arrumou o cabelo da deusa enquanto Néfele, Híale e as outras traziam água em vasos grandes. Actéon que havia se separado de seus companheiros, continuou andando até que entrou na gruta, as ninfas percebendo a presença de um homem, gritaram e correram para junto da deusa, tentando escondê-la. Diana cercada pelas ninfas tentou pegar suas fechas, mas não conseguiu. Ela então pegou um pouco de água e jogou na cara de Actéon e disse: “Agora vai e conta, se puderes, que viste Diana desnuda”.
Rapidamente, cresceu em sua cabeça um par de chifres de cervos, o pescoço encompridou-se, as orelhas cresceram e tornaram-se pontudas, as mãos tornaram-se cascos, os braços tornaram-se patas e o seu corpo foi coberto por pêlos manchados. Actéon então fugiu.
Os cães de caça o avistaram e começaram a correr atrás dele, ele tentou gritar, dizer que era Actéon, mas não saia voz. Um cão atacou suas costas e outro mordeu seu ombro, enterrando os dentes em sua carne. Ele ergueu seus braços em súplica, para que os cães parassem com aquilo. Seus amigos de caça mandaram os cães à procura de Actéon, para que pudesse assistir juntamente com eles a grande diversão.
Depois de tantas mordidas e rasgadas, Actéon morreu. E então, a ira de Diana foi saciada.

Dioniso

O deus grego do vinho, das festas, do prazer e do delírio místico. Filho da princesa Sêmele e de Zeus, foi o único deus filho de uma mortal. De todas as divindades, era a que mais aproximava dos homens.

Sua mãe morreu antes que tivesse o necessário desenvolvimento, Dioniso passou parte de sua gestação na coxa de seu pai, Zeus.

Desde muito cedo demonstrou sua origem divina: amante da caça possuía um estranho poder de amansar os animais mais ferozes. Contraiu matrimônio com Ariadne, após esta ser abandonada por Teseu.

Deméter

Também conhecida como Ceres na mitologia romana, era filha dos Titãs Cronos e Réia e deusa da agricultura. Teve vários amantes dos quais teve filhos: Pluto, deus da abundância filho de Lasão; Arion, cavalo mágico e veloz filho de Poseidon; Perséfone filha de Zeus.

Perséfone raptada foi para o reino subterrâneo de Hades que a desposou. Deméter, sua mãe, saiu de Olimpo para procurá-la e excomungou a terra por abrir passagem para Hades. Enquanto Deméter esteve fora de Olimpo, a terra tornou-se estéril, os animais morreram, o arado quebrou e os grãos não germinaram.

Diante de tudo isso, Zeus pediu a Hades que devolvesse Perséfone e este concordou, porém, deu a ela um fruto da região que faria com que ela voltasse sempre para o inferno, pois quem comesse qualquer alimento nessa região, ficava obrigado a retornar.

Cronos

Chttps://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpoRNvui_nYk0CWJ_6yRYigdv2IhbHDc-XWEeASVqmmUjXoFJ7z1yRvoQVlqmYRwl207DfQNDJWbP9F_sazmm6KKKngTWV2EpA9VmypRVj6w9c2D6TvJdhxEBGaofN9XdZ5dp6N7HWLq4/s1600/Cronos.jpegronos (em grego: Κρόνος) (por vezes confundido com Chronos, Χρόνος), era a Divindade suprema da segunda geração de deuses da mitologia grega e titã, correspondente ao deus romano Saturno. A etimologia do seu nome é relativa a "tempo", pois assim como o tempo Cronos devora aos seus.Outra suposição é que poderia estar relacionada com "cornos", sugerindo uma possível ligação com o antigo demónio indiano Kroni ou com a divindade levantina El.
Filho de Urano, o Céu estrelado, e Gaia, a Terra, é o mais jovem dos Titãs. A pedido de sua mãe se tornou senhor do céu castrando o pai com um golpe de foice.
A partir de então, o mundo foi governado pela linhagem dos Titãs que, segundo Hesíodo, constituía a segunda geração divina. Foi durante o reinado de Cronos que a humanidade (recém-nascida) viveu a sua "Idade de Ouro".
Cronos casou com a sua irmã Réia, que lhe deu seis filhos (os Crónidas): três mulheres, Héstia, Deméter e Hera e três rapazes, Hades, Poseidon e Zeus.
Como tinha medo de ser destronado, Cronos engolia os filhos ao nascerem. Comeu todos exceto Zeus, que Réia conseguiu salvar enganando Cronos enrolando uma pedra em um pano, a qual ele engoliu sem perceber a troca.
Quando Zeus cresceu, resolveu vingar-se de seu pai, solicitando para esse efeito o apoio de Métis - a Prudência - filha do Titã Oceano. Esta ofereceu a Cronos uma poção mágica, que o fez vomitar os filhos que tinha devorado.
Então Zeus tornou senhor do céu e divindade suprema da terceira geração de deuses da Mitologia Grega ao banir os tios Titãs para o Tártaro e afastou o pai do trono, e segundo as palavras de Homero prendeu-o com correntes no mundo subterrâneo, onde foi encontrado, após dez anos de luta encarniçada, pelos seus irmãos, os Titãs, que tinham pensado poder reconquistar o poder de Zeus e dos deuses do Olimpo.

O Hospedeiro (PJ&O)

Na série de livrosPercy Jackson e Os Olimpianos, Cronos queria derrubar o Olimpo. Mas como seu corpo estava despedaçado e jogado no Tártaro, ele precisava de um novo. E assim escolheu o semideus, Luke Castellan, filho do Deus Hermes com a mortal May Castellan.

Curiosidades

Segundo outras tradições, Cronos teria sido, simplesmente, adormecido e levado para a ilha misteriosa de Tule ou teria sido exilado como rei para um sítio ideal onde o "solo fértil produzia colheitas três vezes por ano" e onde se teria prolongado esta idade de ouro, definitivamente terminada com o aparecimento da terceira geração, a de Zeus e dos Olímpicos. Em outra lenda Cronos teria sido destruído e atirado no Tártaro.Outra corrente prega que Cronos fora julgado e obrigado por Zeus a vagar no deserto eternamente.
Cronos foi, por vezes, assimilado ao deus fenício Baal, a cujo ídolo eram sacrificadas as vítimas humanas.
A lenda de Cronos figura no teto da Sala dos Elementos no Palácio Vecchio, em Florença), pintado por Giorgio Vasari e Cristofano Gherardi. Goya representou Cronos devorando os seus filhos Museu do Prado, Madrid.
Cronos também tem a sua imagem e fama fortemente assimilada com jogos que envolvem a mitologia grega. Sempre em papel de vilão.
Cronos foi isolado em um mundo abaixo do mar de Ísis, o único lugar que qualquer mortal não ousaria mexer.

 

Clície


Clície era uma ninfa aquática apaixonada por Apolo, o deus do sol. Como Apolo não correspondia ao seu amor, ela ficou debilitada e passou a sentar por vários dias no chão frio, se alimentando de suas próprias lágrimas e do orvalho.

Para Clície, apenas o sol, representando sua paixão por Apolo, importava. Ela passou a acompanhar todo o seu percurso, desde o nascer até o crepúsculo. Assim, seus pés se enraizaram no chão e seu rosto tornou-se uma flor que gira sobre sua própria haste, voltada sempre para o sol, recebeu o nome de girassol.

Ciclopes


Representação do mito onde Ulisses embebeda o ciclope Polifemo para fugir de sua caverna.
Os ciclopes eram grandes criaturas que possuíam força descomunal e apenas um olho no meio de suas testas. Seu nome vem do termo grego “kýklops”, que significa “olho redondo”. Tendo origem diversa e aparecendo em vários mitos da Grécia Antiga, estas criaturas são organizadas, de acordo com sua origem, em três diferentes espécies: os urânios, filhos de Uranos e Gaia; os sicilianos, filhos de Poseidon, e os construtores, originários do território da Lícia.

Os mais antigos ciclopes são Arges, Brontes e Estéropes, todos estes oriundos da espécie dos urânios. Em razão de seu enorme poder, esses três ciclopes foram presos pelo seu pai, mas logo foram libertados por Cronos, atendendo aos pedidos de Gaia. Contudo, foram logo recapturados por conta das forças que estes controlavam. Por fim, Zeus decidiu libertar esses três ciclopes para lutar contra os titãs. Em sinal de agradecimento, estes deram o raio, o trovão e o relâmpago para o principal deus olímpico.

Além disso, os ciclopes ofereceram um capacete que tornava Hades invisível e um tridente à Poseidon. Com a vitória dos deuses, Arges, Brontes e Estéropes passaram a fabricar os raios de Zeus. Passado algum tempo, Zeus se mostrou preocupado quando o médico Asclépio, filho de Apolo, conseguiu aprimorar  seus estudos e ressuscitar mortos. Para que isso não rompesse com a ordem do mundo, o rei dos deuses e dos homens decidiu exterminá-lo. Apolo, se sentido ofendido por Zeus, decidiu matar os ciclopes que fabricavam os seus raios.

Os ciclopes sicilianos são comumente ligados à descrição feita na “Odisséia”, obra concebida pelo poeta Homero. Ao que consta, os sicilianos eram selvagens, poderosos e costumavam se alimentar com plantas, animais e carne humana. Em uma das aventuras de Ulisses, este herói grego teve que enfrentar com astúcia o ciclope Polifemo. No período helenístico, este personagem da mitologia grega foi transformado em uma fera dominada que, graças ao comando do deus Efesto, deveria fabricar os armamentos divinos.

A terceira e última espécie de ciclope encontrada na mitologia grega dispunha de grande capacidade física, mas não apresentava o violento comportamento dos seus semelhantes. Oriundos da Ásia Menor, na região da Lícia, estes ciclopes surgiram na mitologia realizando grandes trabalhos que desafiavam a própria capacidade humana. Entre outros feitos, é a estes ciclopes atribuídos a construção das muralhas que protegiam as cidades de Tirinto e Micenas.

Campos Elíseos

Os Campos Elíseos representavam o lugar de destino dos bem-aventurados, era o paraíso, segundo a mitologia grega. Segundo Virgílio, os Campos Elíseos situavam-se debaixo da terra, porém Homero dizia que os homens abençoados não precisavam morrer, iam para o paraíso vivos. Nesse caso os Campos Elíseos se localizavam no extremo ocidente, uma terra maravilhosa que nunca chovia, nunca nevava, nem fazia frio e nem calor.

Esse lugar no extremo oriente pode ser imaginário, porém também pode ser objeto de relato de marinheiros que arrastados pelas tempestades, foram levados para as costas da América.

Camenas

As camenas eram musas, ninfas das fontes. A camena mais famosa foi Numa, uma ninfa que tinha encontros secretos com o rei de Roma, durante os quais ela lhe dava lições de sabedoria e direito que foram concretizadas nas instituições da jovem nação. Depois que essa camena morreu, ela tornou-se muito leve e transformou-se em uma fonte.

Cadmo

Cadmo, filho de Agenor rei da Fenícia recebeu ordens do pai para resgatar sua irmã Europa que Júpiter havia raptado e ainda lhe proibiu de voltar sem ela. Por um longo período procurou Europa em lugares distantes, mas não a encontrou.
Não querendo voltar sem a irmã, consultou o oráculo de Apolo e então parou de procurá-la e seguiu as instruções do oráculo de vigiar uma vaca e segui-la até que esta caísse cansada. No local onde a vaca caiu, foi fundada a cidade de Cadméia.
Em agradecimento a Júpiter, Cadmo mandou seus servos procurarem água pura para oferecer uma cerimônia religiosa, mas estes foram mortos por uma serpente que vigiava o lago. Quando Cadmo veio à procura destes, encontrou apenas fragmentos de membros e o grande monstro saciado. Mesmo estando só e levemente armado, conseguiu subjugar a serpente e semeou os dentes do animal no solo. Deles surgiu um grupo de guerreiros, armados com espadas e lanças. Teriam atacado Cadmo, se este não tivesse tido a idéia de lançar uma grande pedra no meio deles; assim, começaram a atacar uns aos outros, parando apenas quando restavam apenas cinco deles; estes cinco se juntaram a Cadmo e se tornaram os fundadores das cinco grandes famílias de Tebas.
Zeus permitiu que Cadmo se casasse com Harmonia, filha de Ares e Afrodite e o casamento foi prestigiado por vários deuses. Cadmo então, tornou-se rei de Tebas e seu reinado foi próspero e tranqüilo. Civilizou a Beócia e ensinou o alfabeto aos gregos. No final de sua vida teve seus filhos e netos mortos como castigo por ter matado a serpente que era consagrada a Marte. Cadmo juntamente com Harmonia foram transformados em serpentes.

Bóreas

Bóreas era um titã grego, filho de Eos e Austreu, representando juntamente com seus irmãos os ventos, sendo ele o vento norte. Ele freqüentemente era descrito como um homem velho, alado, com cabelos longos e revoltos, segurando uma concha e vestindo uma capa. Ao contrário de seu irmão Zéfiro, que era identificado como uma brisa ou vento mais suave, Bóreas era imprevisível e grandemente furioso.

Centauros


A inteligência e a violência são usualmente associadas à imagem dos centauros.
Os centauros formam uma classe de monstros da mitologia grega que possuem o corpo metade humano, metade cavalo. Segundo a concepção do pensamento mítico grego, o cavalo possuía uma série de virtudes admiráveis e, por isso, a sua mistura com os homens não ira vista como algo negativo. Diversas narrativas mitológicas contam sobre o relacionamento entre os homens e os centauros, o que conferia a esse monstro a capacidade de socialização.

A origem dos centauros tem a ver com uma contenda ocorrida entre os deuses olímpicos Íxion, Hera e Zeus. Certa vez, Íxion se apaixonou pela deusa Hera, esposa de Zeus, e por isso tentou estuprá-la. Incomodada com o ocorrido, ela contou a Zeus sobre o comportamento de Íxion esperando que alguma providência fosse tomada. Procurando averiguar o relato da esposa, Zeus esculpiu com nuvens uma estátua de Hera e a colocou perto de Íxion para observar qual seria a sua reação.

Ao pensar que a estátua realmente fosse a deusa Hera, Íxion começou a se vangloriar por ter ultrajado uma divindade olímpica. Imediatamente, Zeus prendeu o perverso Íxion em uma roda de fogo que girava infinitamente e depois o lançou no Hades, que representava o inferno na mitologia grega. A nuvem que fora violentada por Íxion deu origem a Kentauros, que deu origem aos primeiros centauros após se enlaçar com algumas éguas magnesianas.

Outros relatos mitológicos contam que alguns centauros eram frutos do relacionamento das divindades. O centauro Quíron, por exemplo, era filho do deus Cronos e de Filira, filha do Oceano. Contrariando sua própria espécie, geralmente bastante impulsiva e violenta, Quíron teria, ao longo de sua vida, aprendido diversas habilidades ao ser educado pelos deuses Apolo e Diana. Entre outras habilidades este centauro teria profundo conhecimento sobre caça, medicina, botânica, música e futurologia.

Quando o herói Hércules se envolveu em uma batalha contra os centauros, acabou acidentalmente atingindo Quíron, que era grande amigo seu e havia repassado todos seus conhecimentos ao herói grego. Desesperado, Hércules tentou curar o centauro ferido com uma medicação ensinada pelo próprio Qíron. Contudo, infelizmente, não havia como evitar aquela terrível agonia.

Transtornado com as dores que sentia, Quíron pediu a Zeus que fosse sacrificado. Triste com a prece daquele admirável centauro, o deus supremo do Olimpo decidiu retirar a sua imortalidade e repassá-la a Prometeu. Para que Quíron jamais fosse esquecido, Zeus decidiu homenageá-lo nos céus, onde ficou sendo representado pela constelação de Sagitário.

Em uma outra situação Hércules se tornou amigo e matou acidentalmente o centauro Folo, quando o herói grego foi incumbido da missão de capturar vivo um terrível javali que aterrorizava os moradores da região de Erimanto. Em sua passagem naquele lugar, Hércules foi acolhido por Folo que, tomando por imensa alegria, resolveu abrir um odre de vinho em homenagem a seu amigo humano.

No meio tempo em que os amigos desfrutavam da bebida, os outros centauros que viviam na região sentiram o agradável odor do vinho e, por isso, tentaram invadir a residência de Folo e tomar seu estoque de vinho. Atordoado com a invasão, Hércules se armou com seu arco e aniquilou com todos os centauros invasores. Contudo, na pressa de se safar daquelas terríveis criaturas, acabou acertando acidentalmente o seu amigo.

A mais famosa lenda grega sobre os centauros conta sobre a batalha dos Lápitas e Centauros. Conforme o relato, Enomau, o rei de Pisa, era pai de uma bela princesa chamada Hipodamia, a quem havia prometido sua mão em casamento para aquele que conseguisse derrotá-lo em uma corrida de carros. Após vencer e matar vários oponentes, o rei foi trapaceado por Pirítoo, que conseguiu vencer a corrida após o cocheiro Mirtilo ter danificado as rodas do carro real.

Na organização da festa de casamento, vários centauros foram convidados para participar do evento que consagraria a união entre Pirítoo e a belíssima princesa Hipodamia. Contudo, durante a celebração, o centauro Eurítion ficou embriagado e tentou violentar a princesa. Seguidamente, outros centauros também tentaram fazer o mesmo, dando início a um grande conflito contra os humanos. As criaturas que sobreviveram ao conflito saíram em debandada da região da Tessália.

Na interpretação das alegorias mitológicas, o centauro tem a importante capacidade de salientar o conflito entre a razão e a emoção. Sendo a parte superior de seu corpo humana, teria a capacidade de refletir sobre os seus atos. Em oposição a essa característica racional, a parte inferior de seu corpo representaria a violência física e os impulsos sexuais.

Céfalo e Prócris


 

Céfalo era um belo jovem que amava sua esposa Prócris, por isso fugia de toda mulher que o procurava, pois era totalmente devotado ao amor que sentia por ela. Prócris havia dado a ele, dois presentes ganhos pela deusa Diana para serem usados na caça: um cachorro, que era o mais veloz de todos e uma flecha que jamais erraria seu alvo.

Durante suas caças na floresta, quando o sol estava a pico, Céfalo deitava numa sombra sobre a relva para se refrescar e descansar. Toda vez que ele descansava, dizia: “Vem brisa suave, vem e refresca o meu peito, vem e mitiga o calor que me faz arder.”
Um dia, alguém passou por perto, ouviu o que Céfalo dizia e contou para Prócris, que duvidou e disse que só acreditaria na traição se visse a cena. Então, esperou Céfalo sair para a caça e o seguiu. Enquanto Céfalo descansava, escondida em um arbusto, ela ouviu as mesmas palavras que ele sempre dizia e começou a chorar.

Céfalo pensou que era um animal selvagem e lançou sua flecha, que acertou Prócris em cheio. Quando Céfalo percebeu que havia ferido sua amada com o presente que ela mesma havia dado, fez de tudo para que ela não morresse, porém de nada adiantou. Prócris morreu dizendo a Céfalo: “Imploro-te que, se algum dia me amaste, se já alguma vez mereci a bondade de tuas mãos, meu marido, faças este meu último desejo: não te cases com essa odiosa Brisa.”

Atena

A deusa da sabedoria, da paz e da guerra. Era a filha preferida de Zeus. Segundo a mitologia, Zeus pediu para que Hefestos abrisse sua cabeça com um machado, e retirasse de dentro da sua cabeça a deusa Atena.
Junto com Zeus, ela dividia o poder dos relâmpagos e das tempestades. Atena obteve diversas vitórias sobre Ares (deus da guerra), além de vencer Posseidon na competição para a posse da cidade de Atenas.

Basilisco


Representação do basilisco presente em um bestiário medieval.
Descrito em diversos dos bestiários medievais, o basilisco é uma criatura designada como o “rei das serpentes” e teria habilidades letais, podendo matar alguém com um simples olhar. Ao que indica essas mesmas lendas, este animal incomum era reconhecido por sua crista em forma de coroa que lhe conferia a posição distinta em relação aos demais répteis. Além disso, conforme dizem algumas lendas, qualquer réptil que ouvisse o sibilo do basilisco logo se afugentava por temer sua ação devastadora.

Para que um basilisco fosse gerado era necessário pegar o ovo de uma serpente e deixá-lo ser chocado por um galo ou fazer com que um ovo de galo fosse gerado no ninho de algum réptil. Essa bizarra mistura dava ao basilisco poderes diversos, como o de queimar qualquer coisa que dele se aproximasse, fender as rochas com sua respiração ou deixar um poderoso veneno ao longo de sua trilha. O naturalista romano Plínio, descreveu o porte deste animal destacando que o mesmo não rastejava como as outras serpentes.

Aparentemente, o basilisco era uma criatura indestrutível. Contudo, a doninha era a única criatura capaz de eliminar esse terrível monstro. Para conseguir bater seu oponente, a doninha usava do letal odor de sua urina e se alimentava com as folhas da arruda, planta que não sucumbia à presença do rei das serpentes. Valendo-se dessas armas – e uma incansável vontade de se colocar em confronto – a doninha só encerrava o combate quando percebia que o basilisco estava completamente abatido.

Outros relatos ainda dizem que o basilisco poderia morrer quando ouvia o canto de um galo ou caso fosse colocando diante de um espelho. Contudo, mesmo depois de morto, outras lendas contam que o basilisco tinha outras utilidades para o homem. Sua carcaça teria o poder de espantar pequenos animais das casas, como aranhas e andorinhas. Ainda hoje, essa criatura mítica aparece no enredo de algumas obras literárias e nas fantasiosas aventuras dos jogos de videogame.

As gréias e as górgonas

As gréias e as górgonas eram monstros da mitologia grega. As gréias eram um pouco mais pacíficas, trata-se de três irmãs que tinham cabelos grisalhos desde o nascimento. Já as górgonas eram mais assustadoras, possuíam dentes de javali, garras de bronze e cabelos de serpente, a górgona mais famosa de toda mitologia foi Medusa.

Como esses seres, exceto Medusa, não aparecem muito nas histórias da mitologia, os escritores acreditam que esses monstros eram na verdade, personificações de terrores marítimos.

Ártemis

A deusa grega da floresta e da caça, filha de Zeus e irmã gêmea de Apolo. Ela era amada em especial pelas Ninfas, com as quais dançava freqüentemente nas florestas. Ártemis era apaixonada por Orion, filho de Posseidon, pois ele também era um caçador como ela.

Porém Apolo não simpatizava com ele e muito lhe desagradava à afeição da irmã pelo jovem. Deste modo, certa vez que Orion estava mergulhado na água e somente sua cabeça aparecia, Apolo, mostrou aquele objeto escuro para Ártemis, desafiou-a em acertá-lo.

Sem imaginar que se tratava da cabeça de seu amado, ela acertou-a com sua flecha. Momentos depois, as ondas trouxeram o corpo de Orion até a praia e Ártemis, em sua dor, não queria que seu amado desaparecesse para sempre, então resolveu colocá-lo entre as estrelas do céu, onde ele aparece como um gigante com cinto e espada.

Ares

O deus grego da guerra, era filho de Zeus e de Hera. Ele simbolizava a agressividade inerente ao espírito guerreiro. Um dos amantes de Afrodite, a deusa da beleza e do amor. Era muito venerado, em especial em regiões como a Trácia, onde as pessoas eram particularmente ferozes.

Ele era obcecado pela guerra,batalhas, brigas, etc., e governante terrível da cidade de Esparta. Ares é o único deus que se fere com gravidade, é aprisionado e chega mesmo a estar perto da morte.

Apolo e Jacinto


Apolo tinha muito apego pelo jovem Jacinto, acompanhava-o em todas as suas atividades físicas, negligenciando suas flechas e liras pela causa de Jacinto. Certa vez Apolo e Jacinto foram lançar discos, Apolo lançou primeiro com muita força e precisão, tipicamente de um deus. O disco arremessado por Apolo percorreu uma distância enorme e Jacinto, entusiasmado para lançar também, correu atrás do disco para pegá-lo.

Porém, Zéfiro (o Vento Oeste), que sentia inveja, pois Jacinto preferia Apolo a ele, soprou o disco na direção do jovem, que atingiu fortemente a sua testa. Apolo tentou ajudar o rapaz, porém foi em vão. Enquanto Apolo ajudava Jacinto e falava bonitas palavras ao rapaz, uma flor muito bela nasceu do sangue dele, que após sua morte, passou a receber seu nome.

Apolo e Dafne

Apolo era o mais belo dos deuses, senhor das artes, música e medicina. Sabendo de seus enormes predicados, Apolo se vangloriou dizendo para Cupido, o pequeno deus do amor, que suas flechas eram mais poderosas do que aquelas do pequeno deus. Cupido disse-lhe que as flechas de Apolo eram poderosas, pois podiam ferir a todos, porém as dele eram mais, pois podiam ferir até mesmo o próprio deus Apolo, esse não acreditou e riu de Cupido.

Cupido então lançou uma flecha com ouro na ponta, no coração de Apolo, gerando a paixão dele pela moça Dafne, uma bela ninfa, filha do rio-deus Peneu. Em Dafne, Cupido lançou uma flecha com chumbo na ponta, gerando a repulsão por Apolo.

O deus apaixonado perseguia sua amada e essa fugia dele o quanto podia, até que ela pediu a seu pai para que lhe ajudasse e mudasse sua forma. Peneu atendeu ao pedido de Dafne e a transformou em uma planta – o loureiro. Apolo chorou por ter perdido sua paixão e disse que a levaria para sempre consigo, por isso, desde então, o loureiro acompanhou o deus Apolo tornando seu símbolo por todo o sempre.

Apolo

É o deus grego da beleza, da juventude e da luz. Filho de Leto e de Zeus, Apolo é associado ao sol e ao pastoreio. É descrito como um jovem alto e bonito, além de simbolizar a ordem, a medida e a inteligência, ele também é considerado patrono das artes.

Segundo a lenda, embora Apolo não fosse considerado bom esportista, era um arqueiro de grande habilidade. Suas flechas podiam causar doenças e morte súbita aos homens.

Afrodite

A Deusa grega da beleza, da paixão sexual, do amor, da fecundidade e do casamento. Na mitologia romana, é conhecida como Vênus.
Há duas versões para sua origem, a mais conhecida é a de que Cronos (deus do tempo) a pedido de sua mãe cortou e jogou no mar o órgão sexual de seu pai, Urano (deus do firmamento). Afrodite nasceu da espuma que se formou na água. O segredo de Afrodite era um cinturão mágico com grande poder de sedução.

Admeto e Alceste


Morte de Alceste - Sacrifício feito para salvar o seu amado
Alceste era a mais bela das filhas do rei Pélias. Por isso foi pedida em casamento por vários reis e príncipes. Mas para não arriscar sua posição política recusando alguns desses reis e príncipes, o rei Pélias declarou que àquele que conseguisse atrelar um javali e um leão em um mesmo carro de corrida e o dirigisse em torno do estádio, seria concedida a mão de Alceste.
Ao ter conhecimento disso, Admeto, rei de Feras, invocou o deus Apolo e rogou-lhe que o ajudasse a cumprir as exigências do rei Pélias para obter a mão de Alceste. E tendo-lhe atendido o deus, conseguiu Admeto, com uma mãozinha de Héracles, atrelar os animais e dirigir o carro puxado por esses ao redor do estádio.
Tendo sucesso na empreita, Admeto fez um sacrifício à deusa Artêmis antes de se casar com Alceste. Mas não se sabe por qual razão ele omitiu esse sacrifício, o que deixou a deusa furiosa, querendo rapidamente puni-lo. Na noite de núpcias do rei, não havia uma linda esposa esperando-o, mas um gigantesco nó de serpentes.
Recorrendo novamente ao deus Apolo, Admeto conseguiu que esse interviesse com a deusa, o que acabou acontecendo, pois ele ofereceu o sacrifício esquecido. Porém, para obter sua amada de volta o rei deveria, quando chegasse a hora, sacrificar sua vida, a não ser que algum membro da família o substituísse por amor a ele, sacrifício em nome do amor.
O dia inesperado da morte de Admeto chegou mais cedo que o imaginado. Hermes (deus mensageiro) entrou em seu palácio certa noite e o intimou ao Tártaro (lugar para onde vão os mortos). Desesperado, Admeto foi atrás de seus familiares implorando para que alguém sacrificasse sua vida em seu lugar, o que ninguém se dispôs a fazer. Admeto deveria aceitar seu destino e se sacrificar por amor.
Mas o trágico e também mágico é que, por amor, Alceste tomou veneno e se sacrificou por seu amado, indo para o Tártaro em seu lugar e cumprindo a promessa feita à deusa Artêmis.
Portanto, quem se sacrifica por alguém, acaba sendo recompensado, pois o amor sempre se identifica no outro que nos completa. E Alceste completou Admeto que a tinha trazido de volta.

Medusa


Medusa: importante figura da mitologia grega (mosáico)
 
A Medusa é uma figura do mundo mitológico da Grécia Antiga. Representada por uma mulher com enormes serpentes na cabeça, possuía também presas de bronze e asas de ouro. As lendas e mitos gregos contavam que ela tinha o poder de transformar em estátuas de pedra as pessoas que olhassem diretamente em seus olhos.
Era uma das três irmãs górgonas, porém, ao contrário das outras duas (Euriále e Esteno), Medusa era mortal. Era filha de Ceto e Fórcis (divindades marinhas). Assim como suas outras duas irmãs, foi transformada em monstro pela deusa Atena. Todos tinham muito medo da Medusa. Ela habitava o extremo ocidente da Grécia, em companhia de suas irmãs.
Na mitologia grega, Medusa foi morta pelo herói Perseu. Usando seu escudo de bronze bem polido, olhou para ela através do reflexo para não ser transformado em pedra. Após decaptá-la, entregou a cabeça à deusa Atena, que a fixou ao seu escudo.

Górgonas

Górgona Medusa
Medusa: górgona mais conhecida da mitologia grega As górgonas eram três figuras mitológicas da Grécia Antiga. Consideradas monstros, estas mulheres tinham na cabeça, no lugar de cabelos, serpentes. Outras características físicas das górgonas eram: corpo coberto por escamas, braços de metal e dentes grandes e pontiagudos.

A mais conhecida era a Medusa, mas também existiam outras duas górgonas: Euríale e Esteno.

De acordo com a mitologia grega, as górgonas possuíam a capacidade de transformar em pedra as pessoas que olhassem diretamente para seus olhos.

Num dos mitos gregos, o herói Perseu conseguiu cortar a cabeça de Medusa, contando com a ajuda da deusa Atena. Do corpo de Medusa nasceu Pégaso, o cavalo alado.

Poseidon

poseidon
Poseidon: o deus dos mares da mitologia grega
Na mitologia grega, Poseidon era o deus dos mares. Representado como um homem forte, com barbas e segurando sempre um tridente. Era filho do titã Cronos e Rea, irmão de Zeus (deus dos deuses) e de Hades (deus das almas dos mortos, do subterrâneo).
De acordo com a mitologia grega, Poseidon teve várias amantes e com elas vários filhos como, por exemplo, o gigante Órion e o ciclope Polifemo. 
Poseidon aparece em vários mitos da Grécia Antiga. Num deles, disputou com a deusa Atena o controle da cidade-estado de Atenas, porém saiu derrotado. Num outro mito ajudou os gregos na Guerra de Tróia. Fez isto para se vingar do rei de Tróia que não havia lhe pagado pela construção do muro na cidade.
Na mitologia romana, Poseidon é conhecido como Netuno.

Zeus

zeus
Zeus: deus dos deuses da mitologia grega
Zeus é o principal deus da mitologia grega. Era considerado, na Grécia Antiga, como o deus dos deuses. O nome Zeus em grego antigo significava “rei divino”.
Genealogia e filhos de Zeus 

Zeus era filho mais jovem do casal de titãs Cronos e Rea. Casou-se com a deusa e irmã Hera (deusa do casamento). Porém, de acordo com a mitologia grega, teve várias amantes (deusas e mortais) e vários filhos destes relacionamentos. Os filhos mais conhecidos de Zeus são: Apolo (deus da medicina e da luz), Atenas (deusa da sabedoria e da estratégia), Hermes (deus do comércio e dos viajantes), Perséfone (deusa do mundo subterrâneo), Dionísio (deus do vinho) , Herácles (herói grego) , Helena (princesa grega) , Minos (rei de Creta) e Hefesto (deus do fogo).

Poderes e atributos

De acordo com a crença dos gregos antigos, Zeus ficava no Monte Olimpo governando tudo o que acontecia na Terra. Era considerado também o deus do céu e do trovão. Era representado nas pinturas e esculturas num trono ou em pé, ao lado de um raio, carvalho, touro ou águia. Estas representações simbolizavam qualidades e poderes (rapidez, força, energia, comando) atribuídos ao deus.

Mitologia romana

Entre os deuses romanos, na mitologia romana, Zeus era conhecido como Júpiter, possuindo as mesmas características e atributos da mitologia grega.

Sátiros

sátiro
Sátiros: seres mitológicos da Grécia Antiga
 
Os Sátiros são seres mitológicos masculinos da Grécia Antiga. Possuíam corpo de carneiro,cabeça de homem, orelhas pontudas, cabelos compridos e nariz achatado. De acordo com a mitologia grega, os sátiros acompanhavam o semideus Pan (protetor dos pastores) e o deus Dionísio (do vinho e das festas), vagando pelas montanhas e bosques da Grécia.
Nos mitos gregos tinham a características de apresentarem grande potência sexual. Logo, eram retratados, pelos pintores gregos, apresentando ereção. 
Em algumas tradições gregas, Sileno aparece como o pai da tribo dos sátiros. Sileno era um velho sábio, deus da embriaguez, que sempre acompanha Dionísio.
Além de Sileno, outro sátiro muito popular na mitologia grega foi Marsias. De acordo com algumas lendas, Marsias foi quem desafiou o deus Apolo num concurso musical. Marsias era um excelente tocador de flauta doce. Neste concurso, as Musas foram os juízes e, no final, Apolo saiu vencedor. Como punição, Apolo pregou a pele do sátiro numa árvore e o sangue que escorreu formou o rio Marsias.

Oráculo de Delfos

foto do oráculo de Delfos
Ruínas do Oráculo de Delfos


O Oráculo de Delfos foi um grande local sagrado da Grécia Antiga, dedicado ao deus Apolo (deus da luz, sol, profecia e verdade).

Ele se localizava no pé do Monte Parnaso (região central da Grécia). No centro do oráculo havia um grande templo em homenagem ao deus Apolo.

Os gregos recorriam ao oráculo para perguntar aos deuses sobre problemas cotidianos, questões de guerra, vida sentimental, previsões de tempo, etc. Os gregos acreditavam que os deuses ficavam neste oráculo, junto com ninfas e musas, orientando as pessoas.

O Oráculo de Delfos tornou-se, na antiguidade clássica, um dos mais importantes centros religiosos da Grécia Antiga. Hoje, suas ruínas atraem muitos turistas do mundo todo.
 

Deméter

Quem é, deusa da agricultura, representação, genealogia, filha Perséfone, as melissas
estátua de Deméter
Deméter: deusa da agricultura e da colheita Na mitologia grega, Deméter era a deusa da agricultura e da colheita. Era ela quem nutria a terra com a vegetação verde. Era considerada também como a deusa protetora do casamento e da lei sagrada. Era venerada como a responsável pelas estações do ano. Deméter e sua filha Perséfone eram as principais personagens dos mistérios eleusinos (rituais de iniciação realizados na cidade grega de Eleusis).
Genealogia 
De acordo com a genealogia dos deuses gregos, Deméter era filha de Cronos (titã, deus da agricultura) e Réia (titanide). Desta forma, Deméter era irmã de Zeus (deus dos deuses). 
As sacerdotisas (responsáveis pelo culto à deusa) de Deméter eram chamadas de melissas.

Representação
Deméter era representada (em pinturas e escultras), muitas vezes, subindo em um carro com uma grande quantidade de produtos agrícolas como, por exemplo, grãos, flores e frutos.

Curiosidade:
- Na mitologia romana, Deméter era chamada de Ceres.

Heróis Gregos

Quem eram, os principais heróis da mitologia grega, poderes especiais, feitos heróicos, semi-deuses
Aquiles, herói grego
Aquiles: um dos principais heróis da mitologia grega 
Na mitologia grega, os heróis (semi-deuses) eram personagem que estavam numa posição intermediária entre os homens e os deuses gregos. Possuíam poderes especiais superiores aos dos humanos (força, inteligência, velocidade), porém eram mortais. De acordo com a mitologia grega, os heróis eram filhos de deuses com seres humanos.
Conhecendo os heróis gregos 

Os heróis aparecem em várias histórias mitológicas da Grécia Antiga. Utilizando suas capacidades especiais, são capazes de vencer monstros, combater vários guerreiros inimigos e atuar em missões que seriam impossíveis aos mortais. Por outro lado, os heróis apresentavam alguns defeitos humanos (psicológicos e corporais).

Principais hérois da mitologia grega e seus feitos
- Aquiles: participou do cerco da cidade de Tróia, ajudando na vitória grega. Era um excelente guerreiro, com muitas qualidades nesta área. Seu ponto fraco era o calcanhar. Morreu ao ser atingido neste local, por uma flecha arremessada por Paris. Este evento ocorreu durante a Guerra de Tróia. 
- Herácles (Hércules) - a força física era a principal qualidade deste herói. Suas façanhas estão presentes nas histórias sobre os Doze Trabalhos de Hércules. Derrotou monstros e cumpriu vários desafios que seriam impossíveis para os humanos. Era filho de Zeus e Alcmena.
- Teseu - venceu o Minotauro no labirinto de Creta.
- Agamenon - guerreiro valente e forte, foi o guerreiro comandante na Guerra de Tróia.
- Perseu - foi o herói que conseguiu decapitar a Medusa. 
- Ajax: herói guerreiro que também atuou nas batalhas da Guerra de Tróia.
- Édipo: único a conseguir, com sua inteligência superior, decifrar o enigma da Esfinge. Tounou-se rei de Tebas.
- Cadmo: venceu o dragão que controlava a cidade de Tebas. 
- Atlanta: heroína grega que participou da caçada ao javali de Caridon.

Deuses Gregos


Mitologia e religião grega, deuses da Grécia Antiga, panteão grego, características e representações.
Zeus
Zeus : deus dos deuses do Olimpo 
Cada entidade divina representava forças da natureza ou sentimentos humanos. Poseidon, por exemplo, era o representante dos mares e Afrodite a deusa da beleza corporal e do amor. A mitologia grega era passada de forma oral de pai para filho e, muitas vezes, servia para explicar fenômenos da natureza ou passar conselhos de vida. Ao invadir e dominar a Grécia, os romanos absorveram o panteão grego, modificando apenas os nomes dos deuses. 
Conheça abaixo uma relação das principais divindades da Grécia Antiga e suas características.
Nome do deus   O que representava
Zeus rei de todos os deuses
Afrodite amor
Ares guerra
Hades mundo dos mortos e do subterrâneo
Hera protetora das mulheres, do casamento e do nascimento
Poseidon mares e oceanos
Eros amor, paixão
Héstia lar
Apolo luz do Sol, poesia, música, beleza masculina
Ártemis caça, castidade, animais selvagens e luz
Deméter colheita, agricultura
Dionísio festas, vinho
Hermes mensageiro dos deuses, protetor dos comerciantes
Hefesto metais, metalurgia, fogo
Crono tempo
Gaia planeta Terra

Minotauro

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Minotauro: uma das mais conhecidas figuras da mitologia grega 
O Minotauro (touro de Minos) é uma figura mitológica criada na Grécia Antiga. Com cabeça e cauda de touro num corpo de homem, este personagem povoou o imaginário dos gregos, levando medo e terror. De acordo com o mito, a criatura habitava um labirinto na Ilha de Creta que era governada pelo rei Minos.
Conta o mito que ele nasceu em função de um desrespeito de seu pai ao deus dos mares, Poseidon. O rei Minos, antes de tornar-se rei de Creta, havia feito um pedido ao deus para que ele se tornasse o rei. Poseidon aceita o pedido, porém pede em troca que Minos sacrificasse, em sua homenagem, um lindo touro branco que sairia do mar. Ao receber o animal, o rei ficou tão impressionado com sua beleza que resolveu sacrificar um outro touro em seu lugar, esperando que o deus não percebesse.

Muito bravo com a atitude do rei, Poseidon resolve castigar o mortal. Faz com que a esposa de Minos, Pasífae, se apaixonasse pelo touro. Isso não só aconteceu como também ela acabou ficando grávida do animal. Nasceu desta união o Minotauro. Desesperado e com muito medo, Minos solicitou a Dédalos que este construísse um labirinto gigante para prender a criatura. O labirinto foi construído no subsolo do palácio de Minos, na cidade de Cnossos, em Creta.

Após vencer e dominar, numa guerra, os atenienses , que haviam matado Androceu (filho de Minos), o rei de Creta ordenou que fossem enviados todo ano sete rapazes e sete moças de Atenas para serem devorados pelo Minotauro.

Após o terceiro ano de sacrifícios, o herói grego Teseu resolve apresentar-se voluntariamente para ir à Creta matar o Minotauro. Ao chegar na ilha, Ariadne (filha do rei Minos) apaixona-se pelo herói grego e resolve ajudá-lo, entregando-lhe um novelo de lã para que Teseu pudesse marcar o caminho na entrada e não se perder no grandioso e perigoso labirinto. Tomando todo cuidado, Teseu escondeu-se entre as paredes do labirinto e atacou o monstro de surpresa. Usou uma espada mágica, que havia ganhado de presente de Ariadne, colocando fim aquela terrível criatura. O herói ajudou a salvar outros atenienses que ainda estavam vivos dentro do labirinto. Saíram do local seguindo o caminho deixado pelo novelo de lã.

O mito do Minotauro foi um dos mais contados na época da Grécia Antiga. Passou de geração em geração, principalmente de forma oral. Pais contavam para os filhos, filhos para os netos e assim por diante. Era uma maneira dos gregos ensinarem o que poderia aconteceu àqueles que desrespeitassem ou tentassem enganar os deuses.  

Mitologia Grega

Características da Mitologia Grega, principais mitos e lendas, deuses gregos, Minotauro, Medusa, Hércules, a influência da religião na vida política, econômica e social dos gregos
minotauro - história e mitologia grega
Minotauro: figura da mitologia grega 
Introdução
Os gregos criaram vários mitos para poder passar mensagens para as pessoas e também com o objetivo de preservar a memória histórica de seu povo. Há três mil anos, não havia explicações científicas para grande parte dos fenômenos da natureza ou para os acontecimentos históricos.
Portanto, para buscar um significado para os fatos políticos, econômicos e sociais, os gregos criaram uma série de histórias, de origem imaginativa, que eram transmitidas, principalmente, através da literatura oral.
 Grande parte destas lendas e mitos chegou até os dias de hoje e são importantes fontes de informações para entendermos a história da civilização da Grécia Antiga. São histórias riquíssimas em dados psicológicos, econômicos, materiais, artísticos,  políticos e culturais.

Entendendo a Mitologia Grega. 
Os gregos antigos enxergavam vida em quase tudo que os cercavam, e buscavam explicações para tudo. A imaginação fértil deste povo criou personagens e figuras mitológicas das mais diversas. Heróis, deuses, ninfas, titãs e centauros habitavam o mundo material, influenciando em suas vidas. Bastava ler os sinais da natureza, para conseguir atingir seus objetivos. A pitonisa, espécie de sacerdotisa, era uma importante personagem neste contexto. Os gregos a consultavam em seus oráculos para saber sobre as coisas que estavam acontecendo e também sobre o futuro. Quase sempre, a pitonisa buscava explicações mitológicas para tais acontecimentos. Agradar uma divindade era condição fundamental para atingir bons resultados na vida material. Um trabalhador do comércio, por exemplo, deveria deixar o deus Hermes sempre satisfeito, para conseguir bons resultados em seu trabalho.

Os principais seres mitológicos da Grécia Antiga eram :

- Heróis : seres mortais, filhos de deuses com seres humanos. Exemplos : Herácles ou Hércules e Aquiles.
- Ninfas : seres femininos que habitavam os campos e bosques, levando alegria e felicidade.
- Sátiros : figura com corpo de homem, chifres e patas de bode.
- Centauros : corpo formado por uma metade de homem e outra de cavalo.
- Sereias : mulheres com metade do corpo de peixe, atraíam os marinheiros com seus cantos atraentes.
- Górgonas : mulheres, espécies de monstros, com cabelos de serpentes. Exemplo: Medusa
- Quimeras : mistura de leão e cabra, soltavam fogo pelas ventas.
Medusa Medusa: mulher com serpentes na cabeça
O Minotauro 
É um dos mitos mais conhecidos e já foi tema de filmes, desenhos animados, peças de teatro, jogos etc. Esse monstro tinha corpo de homem e cabeça de touro. Forte e feroz, habitava um labirinto na ilha de Creta. Alimentava-se de sete rapazes e sete moças gregas, que deveriam ser enviadas pelo rei Egeu ao Rei Minos, que os enviavam ao labirinto. Muitos gregos tentaram matar o minotauro, porém acabavam se perdendo no labirinto ou mortos pelo monstro.
Certo dia, o rei Egeu resolveu enviar para a ilha de Creta seu filho, Teseu, que deveria matar o minotauro. Teseu recebeu da filha do rei de Creta, Ariadne, um novelo de lã e uma espada. O herói entrou no labirinto, matou o Minotauro com um golpe de espada e saiu usando o fio de lã que havia marcado todo o caminho percorrido.
Deuses gregos
De acordo com o gregos, os deuses habitavam o topo do Monte Olimpo, principal montanha da Grécia Antiga. Deste local, comandavam o trabalho e as relações sociais e políticas dos seres humanos. Os deuses gregos eram imortais, porém possuíam características de seres humanos.
Ciúmes, inveja, traição e violência também eram características encontradas no Olimpo. Muitas vezes, apaixonavam-se por mortais e acabavam tendo filhos com estes. Desta união entre deuses e mortais surgiam os heróis.
Conheça os principais deuses gregos :
Zeus - deus de todos os deuses, senhor do Céu.
Afrodite
- deusa do amor, sexo e beleza.
Poseidon
- deus dos mares
Hades - deus das almas dos mortos, dos cemitérios e do subterrâneo.
Hera - deusa dos casamentos e da maternidade.
Apolo - deus da luz e das obras de artes.
Artemis - deusa da caça.
Ares - divindade da guerra..
Atena - deusa da sabedoria e da serenidade. Protetora da cidade de Atenas
Cronos - deus da agricultura que também simbolizava o tempo.Filho de Urano.Pai de zeus
Hermes - divindade que representava o comércio e as comunicações
Hefesto - divindade do fogo e do trabalho.