Representação do basilisco presente em um bestiário medieval.
Para que um basilisco fosse gerado era necessário pegar o ovo de uma serpente e deixá-lo ser chocado por um galo ou fazer com que um ovo de galo fosse gerado no ninho de algum réptil. Essa bizarra mistura dava ao basilisco poderes diversos, como o de queimar qualquer coisa que dele se aproximasse, fender as rochas com sua respiração ou deixar um poderoso veneno ao longo de sua trilha. O naturalista romano Plínio, descreveu o porte deste animal destacando que o mesmo não rastejava como as outras serpentes.
Aparentemente, o basilisco era uma criatura indestrutível. Contudo, a doninha era a única criatura capaz de eliminar esse terrível monstro. Para conseguir bater seu oponente, a doninha usava do letal odor de sua urina e se alimentava com as folhas da arruda, planta que não sucumbia à presença do rei das serpentes. Valendo-se dessas armas – e uma incansável vontade de se colocar em confronto – a doninha só encerrava o combate quando percebia que o basilisco estava completamente abatido.
Outros relatos ainda dizem que o basilisco poderia morrer quando ouvia o canto de um galo ou caso fosse colocando diante de um espelho. Contudo, mesmo depois de morto, outras lendas contam que o basilisco tinha outras utilidades para o homem. Sua carcaça teria o poder de espantar pequenos animais das casas, como aranhas e andorinhas. Ainda hoje, essa criatura mítica aparece no enredo de algumas obras literárias e nas fantasiosas aventuras dos jogos de videogame.
Nenhum comentário:
Postar um comentário